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Enviada em: 02/10/2017

Entre os efeitos a longo prazo da Revolução Industrial, ocorrida inicialmente em meados do século XVIII, ressalta-se a diminuição da taxa de natalidade. Tal fator decorre da ampliação de políticas de controle populacional, como o planejamento familiar. Não obstante, esse planejamento ainda encontra desafios para a sua consolidação, haja vista a persistência da precária educação e a instabilidade financeira.      Com efeito, a precária educação estatal é um dos grandes desafios para o sucesso do planejamento familiar, porquanto ela molda a forma de pensar e também de agir. Segundo o educador Paulo Freire, se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade mudará. Por conseguinte, percebe-se que a educação de qualidade é essencial para a conscientização social, pois ela colabora para a reflexão da família.     Outrossim, a instabilidade financeira decorrente das sucessivas crises econômicas também colabora para o não planejamento familiar. Em um contexto de base financeira sólida, a tendência é a busca pela informação e pelo acompanhamento de especialistas. Segundo o filósofo Arthur Schopenhauer, todo ser humano toma os campos de visão como limite. Dessa forma, a informação geraria um campo de visão maior.     Dessarte, urge a adoção de medidas a fim de mitigar o cenário atual, que não é satisfatório. No âmbito federal, o Ministério da Educação deve, por meio de conferências e debates, perpetuar o planejamento familiar em escolas e instituições sociais para educar a sociedade. Ademais, no âmbito civil, Organizações Não Governamentais devem desenvolver programas de planejamento familiar de baixo custo com o intuito de oferecer informação.