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Enviada em: 27/09/2017

Até a década de 1930, o Brasil tinha a maior parte de sua população vivendo em áreas rurais, onde nesse contexto ter muitos filhos era considerado normal e necessário para a ajuda na lavoura, fato esse que se alterou a partir de 1960, com o fenômeno do êxodo rural. Nos dias atuais, com a nova dinâmica de mercado e oferta de serviços, a falta de planejamento na construção de uma família pode acarretar sérios problemas tanto para os membros dessa nova formação, quanto para toda a sociedade. Isso se evidencia não só pela mudança do atual cenário brasileiro, mas também pela sobrecarga causada nas esferas públicas.       Primeiramente, é importante destacar que o país segue a mesma trajetória de outras Nações mais desenvolvidas na chamada transição demográfica. Nesse sentido, com o aumento da experctativa de vida e a redução da taxa de natalidade os indivíduos vivem cada vez mais, que por sua vez a oferta de emprego não dar para atender a todos. Por conseguinte, tem-se uma transformação na estrutura familiar com a redução do número de filhos, pois segundo Darwhim, nem sempre é o mais forte ou o mais inteligente que sobrevive, mas aquele que melhor se adapta as novas circunstâncias. Logo, os cidadãos que não planejar corretamente construir uma família estão sujeitos a passar por dificuldades na criação de seus dependentes.       É válido lembrar ainda, que a maioria das adversidades enfrentadas pelo Estado é proveniente do grande contigente populacional e consequentemente pela falta de planejamento familiar. Sendo assim, a falta de medidas preventivas para o combate ao crescimento desordenado, que segundo o PNDS(Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher), 46% das gravidez não são planejadas, aliada a mau administração de muitos representantes do povo colaboram expressivamente para a intensificação dos impasses: aumento da favelização, lotação dos hospitais e violência nos centros urbanos. Assim, toda a sociedade enfrenta dificuldades mostrando que o problema é de todos.       Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para atenuar esse impasse. Em primeiro lugar, o Governo Federal deve investir mais recursos financeiros para a criação de postos de emprego e cursos para a qualificação da mão de obra, aproveitando a passagem do bônus demográfico atual, medida que pode ser feita com a parceria com o setor privado. Ademais, as escolas e universidades devem promover campanhas educativas para as crianças e adolescentes a respeito da importância do assunto, criando a preocupação de prevenção com o uso de camisinhas nas relações sexuais, bem como disceminando a ideia do planejamento na construção de uma família, ação que pode ser feita através de palestras, debates e seminários. Assim, as futuras famílias viverão melhor.