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Enviada em: 30/09/2017

Hodiernamente, existem inúmeros métodos contraceptivos à disposição da sociedade. Entrementes, o planejamento familiar no Brasil ainda é insuficiente. Nesse âmbito, vale destacar que muitos indivíduos não fazem controle de natalidade e os que fazem frequentemente os utilizam de maneira inadequada.     Em primeiro plano, é mister observar que uma parcela considerável da população não utiliza métodos contraceptivos. Nessa perspectiva, é notável que diversos homens não gostam de usar camisinhas, pois alegam que reduz o prazer. Ademais, por vergonha, visto que as relações sexuais são um tabu, as pessoas não andam com preservativos. Além disso, como algumas religiões condenam o sexo sem fins reprodutivos, os devotos são orientados a não utilizar controle de natalidade. Consequentemente, de acordo com a pesquisa Nacional de demografia e saúde da criança e da mulher, 46% das gravidezes são indesejadas.     Outrossim, a má utilização dos métodos contraceptivos é um dos maiores agravantes da situação. Nessa lógica, conforme Sócrates, os erros são consequências da ignorância humana. Logo, a insciência acerca do processo de controle de natalidade faz a sociedade cometer equívocos na utilizações desses métodos. Neste contexto, é incontrovertível que um contigente preocupante de mulheres que usam pílulas esquecem de tomá-las quando deveriam. Para mais, o uso de dois preservativos – objetivando melhor proteção – tem o efeito contrário e, portanto, faz o risco de gravidez crescer sensivelmente. Por conseguinte, mesmo utilizando formas de controle de natalidade, há um risco elevado de gestação.     Destarte, medidas são necessárias para melhorar o controle de natalidade canarinho. Primeiramente, as escolas, por meio de aulas de orientação sexual, devem ensinar os adolescentes a utilizar corretamente os métodos contraceptivos, para que não tornem-se ineficazes. Nesse cenário, é imprescindível que essas aulas abordem todos os métodos de controle de natalidade, seus prós e contras e estimulem os jovens a utilizá-los, pois eles ainda estão começando suas vidas sexuais e necessitam orientação. Concomitantemente, a TV aberta precisa fazer campanhas que estimulem a utilização de preservativos. Só assim o planejamento familiar será uma realidade no país.