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Enviada em: 28/09/2017

É possível afirmar que o planejamento familiar tem uma importância significativa, visto que não apenas previne uma gravidez indesejada, como também proporciona maior qualidade de vida à população, interferindo diretamente na economia do Estado.       No que se refere à gravidez não planejada é imprescindível mencionar que a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), feita em 2006, constata que 46% das gravidezes são indesejadas. Diante disso, no ano seguinte, foi implantada a Política Nacional de Planejamento Familiar a qual garante o acesso à informações, métodos contraceptivos gratuitos ou com pressos acessíveis nas farmácias, ademais, visando incluir o homem na participação do projeto, a cirurgia de vasectomia passou a ser incentivada e coberta pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É importante salientar que essas políticas públicas previnem grande parte dos abortos.       De acordo com a cientista Emily Ground "Mais de quatro filhos pode gerar efeitos negativos decorrentes do estresse, das desvantagens socioeconômicas e de estilo de vida, nesse sentido, entende-se que a prática do planejamento familiar assegura uma maior estabilidade pessoal e financeira, à vista disso, no Brasil, desde a década de 1970, adota-se  medidas para conscientizar que o número ideal de filhos por casal seria dois, essa perspectiva defende que os problemas sociais e os grandes índices de miséria se devem ao quantitativo populacional que, em tese, seria consideravelmente maior do que a produção de alimentos.        Em virtude dos fatos mencionados faz-se necessário que o controle da natalidade continue sendo incentivado pelo Estado, afinal, os problemas relacionados à falta de planejamento familiar ainda são alarmantes. Assim como dizia o Estadista Antônio de oliveira Salazar "A família é a mais pura fonte dos fatores morais de produção", dessa forma, é indispensável que o Governo e a mídia divulguem informações por meio de palestras e propagandas nas quais conscientizem a população sobre os benefícios do planejamento familiar. Evitando, portanto, a má qualidade de vida.