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Enviada em: 01/10/2017

Segundo uma pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde em 2006, 46% das gestações no Brasil, não são planejadas. Desse modo, é incontestável que há dificuldades no que tange o planejamento familiar brasileiro. Nesse contexto, há fatores que não podem ser negligenciados, como a desinformação funcional e a falta de educação sexual da população.   Primeiramente, cabe pontuar que, o Sistema Único de Saúde (SUS) já disponibiliza, de forma gratuita, a distribuição de diversos métodos contraceptivos. Entretanto, verifica-se certa desinformação social acerca do funcionamento dos métodos e até mesmo do próprio corpo. Dessa forma, fica evidente a necessidade de uma maior divulgação a respeito dos contraceptivos.   Segundo o filósofo Immanuel Kant "o homem é aquilo que a educação faz dele". Nesse sentido, a educação sexual se mostra de extrema importância, principalmente entre os jovens já que, por ainda ser considerado um tema "tabu", muitos não são orientados em seu núcleo familiar. A falta desta orientação, faz aumentar a vulnerabilidade econômica de famílias já carentes, favorecendo assim, abortos clandestinos e o aumento do número de menores abandonados.   Mediante os fatos expostos, é imprescindível que medidas sejam tomadas. O Ministério da Saúde em conjunto com veículos de informação, deverá aumentar a publicidade acerca dos métodos contraceptivos e também, realizar ações comunitárias acerca do tema. As escolas por sua vez, deverão integrar pais e alunos, instituindo palestras e debates sobre educação sexual, para que o assunto se torne discutível também, em âmbito familiar. Logo, nestas circunstâncias, a sociedade se tornará passível de mudanças perante este desafio.