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Enviada em: 01/10/2017

É indubitável que a falta de planejamento familiar no Brasil é fator principal de infindos problemas sociais. A Teoria Neomalthusiana prova que o aumento de natalidade desenfreado e sem planejamento é o aspecto principal da pobreza e miséria de uma nação, por isso a teoria apoia o uso de métodos contraceptivos para controle da natalidade. Nesse contexto, a problemática instala-se, seja pela falta de ações governamentais, seja pela falta de conscientização social.   Primordialmente, os desafios do planejamento familiar no Brasil advém de diversos precedentes, entre eles destaca-se a falta de ações governamentais que contribua para o controle de natalidade. Na China, o país mais populoso e povoado do mundo possui uma política diferente, o Governo chinês cobra multa ao casal que deseja ter mais de dois filhos, antes o permitido era de apenas um filho por casal. Em contrapartida existe religiões que não apoiam o controle de natalidade e afirmam que o uso de métodos contraceptivos é pecado aos olhos de Deus. Como o Brasil é um país miscigenado e com inúmeras religiões a implantação de leis que proíba certa quantidade de filhos para religiões como essas poderá ocasionar conflitos, sendo assim faz-se emergencial a ação governamental nos postos de saúde e na mídia.    Em segunda instância, também são subterfúgios ao quadro vigente a falta de conscientização social. De acordo com o sociólogo Augusto Cury, é necessário conhecer o contexto do problema e suas causas para prevenir e estabelecer ordem; destarte, a importância da mentalização social sobre o planejamento familiar é de grande valia para solucionar o impasse, pois as raízes do problema se encontra na falta de conscientização da coletividade sobre a quantidade certa de filhos, e que a vinda de uma pessoa ao mundo custa dinheiro aos pais e ao governo, pois todos os cidadãos tem direito a educação, moradia e bem estar como explana o Artigo 5 da Constituição de 1988.    De modo exposto, percebe-se que os desafios do planejamento familiar no Brasil carece ser solucionado. É mister, portanto, que o Governo Federal forneça ao corpo social métodos contraceptivos gratuitos que possam ser encontrados em postos de saúde, e dependendo do método possa ter agentes da saúde para auxiliar. Ademais, é necessário que a mídia, por meio de novelas, seriados e redes sociais transmita e propague a relevância do uso de métodos contraceptivos como suporte para controle de natalidade. Por fim, o MEC em parceria com escolas e faculdades deve implantar palestras e debates, ministradas por psicólogos com o fito de instigar dos seus alunos opinião crítica sobre porque se deve planejar uma família e o que se pode fazer para não ter surpresas indesejadas principalmente na adolescência.