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Enviada em: 02/10/2017

Os desafios do planejamento familiar no Brasil é um problema antigo, porém ainda não resolvido em nossa sociedade. Isso deve ser solucionado, uma vez que, a população está crescendo rapidamente, contudo, sem uma estrutura previamente formulada. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: quais problemas sociais a falta de planos pode acarretar e até que ponto pode o Estado interferir. No início da década de 60, houve uma pressão aos países do terceiro mundo para controlares as taxas de natalidade sobre alegação que essas geravam o aumento dos problemas sociais e miséria. Em resposta a isso, as nações, assinaram a Carta de Bucareste, posicionando-se contrários as medidas, e alegando que as truculências enfrentadas é que criavam o aumento populacional e a pobreza. Então, ficou claro que a problemática do planejamento é mais uma consequência da má gestão nas políticas públicas do que a causa. Todavia, o Estado tenta estruturar as famílias para promover um crescimento “controlado” e de qualidade por meio de medidas que melhorem as condições sociais da população. Investimentos em educação, na geração de empregos, na saúde e bolsas oferecidas para auxiliar a renda são os principais alvos das verbas no que diz respeito a política pública, e segundo o IBGE, em 2015, as pessoas em situação de pobreza extrema diminuíram em pouco mais que 60%, o que representa um avanço gigantesco. Contudo, apesar do maravilhoso indicador, ainda há muito o que se fazer. Mesmo saindo da pobreza extrema, não significa que atingiu um padrão social muito relevante. Portanto, o governo deve realizar programas em parceria público-privado de capacitação da população e incremento da renda, para assim, fomentar ainda mais a economia e possibilitar a médio e longo prazo transferir, quando a familiar atingir sozinha um patamar de renda per capita aceitável, o benefício para outro grupo que necessite.