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Enviada em: 02/10/2017

Quando se pensa em planejamento familiar compreendemos tal ideia erroneamente como construção familiar. Fixamos em nossa mente aquele vislumbre criado por Hollywood de famílias classe média alta planejando meticulosamente cada segundo de uma vida à dois com "dois filhos e um cachorro" como sitada na música do cantor brasileiro Luan Santana. Entretanto, essa ideia se construiu por meio de um senso comum que não representa a definitiva realidade da esmagadora maioria dos brasileiros.    De acordo com a constituição brasileira o planejamento familiar se baseia em uma relação assistencialista entre o governo e a sociedade. No qual o estado se compromete em auxiliar todas as famílias em um planejamento mais consciente ou, até mesmo, em evitar uma construção familiar precoce por meio de incentivos ao uso variadas formas de métodos contraceptivos e consultas diárias. Medida que, pelo atual alto crescimento da natalidade no país constatado pelo IBGE, tem demonstrado ineficiência. Compelindo drásticas consequências para a sociedade brasileira como um deficit na educação e, concomitantemente, um alto índice na criminalidade.    Quando observamos o crescente índice criminalidade no País e a quantidade expressiva de abortos praticados principalmente por jovens entre 13 e 19 anos. Compreendemos a educação como base de transformação de uma sociedade, como já afirma o pensador Paulo Freire. Ao qual possui um importante papel na conscientização do uso de métodos contraceptivos para a população como um todo. Contudo, devemos destacar os jovens mais especificamente entre 14 e 18 anos como foco do índices de formação familiar precoce. Tendo isso em vista, a implementação de palestras conscientizadora no âmbito escolar para, principalmente, os anos escolares correspondentes a essas idades, ministradas por agentes de saúde contratados pela prefeitura local apresentariam um expressivo resultado.   Ressalta- se também a ineficiência do poder executivo brasileiro diante desse assunto como representante de oitenta por cento dos desafios que esse projeto tem de enfrentar para definitivamente "vingar". Esse projeto constitucional posteriormente obteve alguns desdobramentos como as leis que afirmam os "direitos reprodutivos".Todavia, aparentemente a fiscalização a respeito da execução dessas leis não esta na lista de prioridades dos nossos "superiores".    Assim sendo, de forma quase redundante se pode afirmar que uma maior fiscalização dos cumprimento dessas leis pelo próprio poder executivo tanto em limite federal, como municipal, resultaria em bons alavanques para esse projeto coerentemente funcionar. Interferindo dinamicamente nesse ciclo entre violência, descaso e falta de informação.