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Enviada em: 04/10/2017

É preciso um olhar atento quanto as práticas sexuais na adolescencia Em países em desenvolvimento como o Brasil, a falta de um controle de natalidade adequado é um dos principais fatores para superpopulação dos grandes centros urbanos. Pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde revelam que 46% das gravidez no ano de 2006 não foram planejadas. Entretanto 9 anos depois e a taxa de gravidezes indesejadas entre as adolescentes ainda é preocupante, cerca de 66%, segundo dados levantados pelo Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) no ano de 2015. Atualmente um dos principais recursos usados para abordar o tema de sexualidade entre os jovens são palestras realizadas anualmente pelo Ministério da Educação em escolas da rede pública de ensino, porém este também tem se mostrado ineficaz e não apenas na prevenção da gravidez na adolescência como também, na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre AIDS/HIV a UNAIDS, o Brasil é o país que mais registra novos casos de infecção pelo vírus na América Latina. Se a conscientização do jovem quanto: as doenças sexualmente transmitidas, as práticas sexuais seguras e a gravidez precoce não se tornarem prioridade do Ministério Público, tanto as taxas de natalidade, quanto as de infecção por vírus HIV e outras DST se tornaram não apenas maiores, como também impactaram diretamente nas taxas bruta de mortalidade e mortalidade infantil, pois o HIV é transmitido da mãe para a criança durante a amamentação, e não tem cura. Sexo é uma questão de saúde e deve ser prioridade do Estado, dado despreparo do jovem para lidar com o assunto de forma madura e responsável, o Ministério da Educação deve ser o principal veículo de mudança, aliado ao Ministério da Saúde e veículos de mídia de massa como: canais de televisão e rádio. A introdução de disciplinas no currículo escolar de base voltadas para áreas da saúde como: a sexualidade e o controle de natalidade, são práticas antigas em países de primeiro mundo como os Estados Unidos, preparando o jovem ainda na puberdade a lidar com: as mudanças físicas causadas pelos hormônios, período e idade férteis, prevenção de DST e métodos contraceptivos, além do próprio planejamento familiar.