Enviada em: 12/10/2017

China, referência nos índices de baixa natalidade, é um bom exemplo de que se consegue ter um controle no crescimento da população. Em contrapartida, no Brasil a realidade tem sido bem distinta. A falta de apoio dos meios sociais e a carência de informação a sociedade explicam os desafios enfrentados no planejamento familiar no país.   Em meados do século XVIII, na Revolução Industrial, as crianças eram usadas como mão de obra nas industrias. Além disso, viviam em condições precárias de vida, no qual levava o adolescente a práticas de marginalização. Na contemporaneidade, porém, essa realidade é bastante preocupante, pois as meninas de treze anos de idade já tem vida sexualmente ativa e na maioria das vezes sem proteção. Ademais, as escolas não orientam sobre sexo seguro e a idade ideal de terem filhos, a igreja não concorda com métodos contraceptivos, porque vai contra a fecundidade e a família não conversa com o adolescente. Isso resulta em jovens confusos e sem responsabilidade para começar um novo lar.  Outrossim, segundo dados do jornal Folha de S. Paulo, três em cada cinco garotas não conhecem os variados tipos de contraceptivos. Isso ocorre pela ausência de divulgação nos colégios e bairros. Outro fator importante é a má orientação que os profissionais da saúde oferecem a sociedade sobre o uso correto de proteção no ato sexual e meios de evitar uma gravidez não planejada.  Portanto, tornam-se necessárias medidas para resolver essa adversidade. Para isso, as instituições de ensino devem implementar na grade curricular do aluno, desde o ensino fundamental ao ensino médio, disciplinas sobre a importância do planejamento familiar. Paralelamente, cabe ao Ministério das Comunicações fornecer diariamente propagandas midiáticas, mostrando a etapa do jovem estudando, do adulto trabalhando e começando a formar uma família e no final falando de todos os métodos contraceptivos. Ainda mais, os pais devem começar a conversarem com seus filhos desde cedo, para que eles entendam o melhor caminho a seguir.