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Enviada em: 05/10/2017

Repensando a Saúde da mulher e a Educação como saídas para o planejamento familiar          Nos anos 90 o geógrafo brasileiro Milton Santos apontava novas vertentes geográficas para o país. A alta taxa de natalidade, junto com a queda da mortalidade entre a população foi observada. Diante disso novos cenário foram se moldando, aflorando questões sensíveis ao país como: A disparidade social, precariedade da educação e a ineficiência do sistema público de saúde.        Sob essa conjuntura, a disparidade econômica e social no país é um dos fatores desafiadores. Como já apontava Marx nos século XIX a assistência do Estado às classes mais abastadas é visível, porém aquelas que dependem dele para tratamentos preventivos enfrentam problemas. O sobrecarregamento do sistema público ao que tange, especificamente, a saúde da mulher ainda é escasso no país. Como ainda vivemos sob a tutela de um sistema patriarcal é dado a mulher o papel da prevenção ( como sendo exclusivo), para evitar uma possível gravidez. Em razão dessas dificuldades o planejamento familiar se torna um ponto crítico, saindo muitas vezes do controle da família e do Estado.             Não obstante, a educação é um assunto problemático em nosso país. As escolas públicas enfrentam dificuldades estruturais, salas super lotadas, falta de incentivo dos docentes e tudo isso reflete nos nossos jovens. Resultando então em uma falta de interesse em assuntos básicos do conhecimento escolar, bem como conhecimentos necessários para ele e a vida em sociedade. Assuntos como sexualidade, prevenção de gravidez na adolescência, econômia doméstica ficam escanteados, criando uma lacuna que muitas vezes não é suprida pela família ou outra Instituição Social.       Covém, portanto, que o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde crie um programa que amplie a rede de saúde da mulher, tendo como projeto principal campanhas para prevenção de gravidez indesejada e, sobre métodos contraceptivos existentes. Sobre a Educação é preciso que o governo, e igualmente, os gestores das escolas, criem projetos de cunho obrigatório para serem desenvolvidos em conjunto com os alunos sobre os referidos temas. E por fim, é imprescindível que ONG e até projetos sociais.incentivem o debate nas comunidades (mais carentes) tentando conscientizar e sensibilizar essas pessoas.