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Enviada em: 11/10/2017

A prática do planejamento familiar no Brasil, não somente como uma medida adotada pelos casais que objetivam assegurar uma maior estabilidade pessoal e financeira, está também relacionada a políticas públicas adotadas para indiretamente conter o crescimento populacional que, por sua vez, está diretamente ligado ao contexto econômico e diplomático brasileiro.        Desde de 1970, houve uma intensa pressão dos países considerados desenvolvidos quando ao crescimento demográfico nos países subdesenvolvidos devido a um padrão de percepção entre problemas sociais nas nações mais desfavorecidas e seu respectivo crescimento populacional, principalmente nas camadas menos privilegiadas economicamente.No Brasil, a partir de 2007, foi adotada a Política de Planejamento familiar, na qual o acesso a anticoncepcionais gratuito foi ampliado nas unidades de saúde que somados com a urbanização e o acesso mais fácil a métodos contraceptivos, acarretou uma diminuição na taxa de natalidade e um aumento de planejamento familiar.        Por outro lado, ao analisar o contexto brasileiro tais premissas não atingiram unilateralmente a população como um reflexo da desigualdade uma vez que a maioria são menos favorecidos, que, por negligencia, acabam não atendendo a um planejamento familiar, desencadeando problemas sociais como aborto ou limitações ainda maiores em seu contexto social. Este, por consequência, leva a falta de acesso a condições básicas, acabando por ampliar a falta de informação e prevenção que levam, novamente, a falta de planejamento familiar, convergindo para uma reação em cadeia e a formação de um padrão.        Logo, o planejamento familiar no brasil tem desafios a serem enfrentados, à medida que não atinge unilateralmente a população e a taxa de natalidade é consideravelmente maior nas classes menos favorecidas, sendo causada pela falta de prevenção e informação, fatores agravantes da desigualdade social. Diante disso, cabe a incisão de mais ações governamentais na utilização das unidades de saúde com práticas a prevenções, além disso a utilização dos meios de comunicação em campanhas publicitária de conscientização, dando acesso a informação, para que assim problemas sociais venham a ser minimizados.