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Enviada em: 16/10/2017

As famílias da geração X eram compostas por vários filhos, mas com o passar do tempo, cada vez mais, as mulheres são inseridas no mercado de trabalho, não se dedicam unicamente a ter bebês e a natalidade cai. O planejamento familiar, contudo, ainda enfrenta desafios.       Um deles é a compreensão da importância dessa organização, já que muitas pessoas não tem noção do impacto de um indivíduo que não foi bem educado para o país. Exemplo disso, é que a cada 1% de jovens a menos na escola, acontecem 2% a mais de homicídios, por isso, para uma criança não tomar o caminho da marginalidade, os pais precisam avaliar e controlar o momento certo de recebê-las, no qual serão capazes de fornecer educação.       Outra dificuldade é na própria realização do plano, pois a sociedade busca pouca orientação. Prova disso, é que os brasileiros leem em média 4 livros por ano e possuem IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,75, já os ingleses leem cerca de 12 obras anualmente e têm o IDH maior de 0,90. Tal fato mostra que procurar informações e auxílio para programar a vida, reflete diretamente na qualidade dela.       Ademais, a delineação da família vai além da análise da situação atual, leva em conta também as consequências futuras. Isso pode ser analisado pela perspectiva do filósofo grego Aristóteles, o qual defendeu que o progresso é alcançado através de medidas tomadas a longo prazo, assim, ao pensar no efeito póstero de quando e se ter ou não filhos aumenta o desenvolvimento da sociedade.       Diante disso, fica claro que o planejamento familiar ainda enfrenta desafios. Acredita-se, portanto, que o Ministério da Saúde deve promover campanhas e palestras nas UBS (Unidade Básica de Saúde) sobre a importância e como fazer o plano de vida, a fim de conscientizar e auxiliar a população adulta. Além disso, as escolas precisam discutir o assunto em questão com os alunos, com o objetivo de formar uma nova geração mais organizada.