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Enviada em: 17/10/2017

O livro quarto do despejo de Ana Carolina de Jesus, publicado em 1960 relata uma realidade crítica vivida no Brasil que percorre até os dias de hoje, que é a dificuldade de viver quando não há planejamento familiar, quão menos condições financeira para criar os filhos.  A camada social mais atingida por essa problemática são aqueles oriundos de periferias e zonas rurais, onde o acesso à informação é restrito. Apesar disso, o governo não tem medido esforços para erradicar o aumento de natalidade. Nas unidades de saúde dos bairros são distribuídos gratuitamente métodos anticoncepcionais para mulheres de classe baixa, afim de evitar que elas engravidem, com isso o número de abortos também tendem a diminuir.  O ECA, Instituto da Criança e Adolescente impõe que o Estado e toda a população se responsabilize pela vida das crianças e adolescentes do nosso país, garantindo à eles os direitos básicos de alimentação, saúde, escolaridade e bem estar. Para que isso se efetive é necessário que tenhamos uma melhoria na qualidade de vida. As Instituições de ensino devem atender a demanda de estudantes de forma com que todos sejam alfabetizados ainda no ensino fundamental, as ruas devem receber o tratamento dos resíduos residenciais para que as crianças não fiquem expostas aos excrementos, o governo deve investir em mais creches para que nenhuma criança fique em situação de risco, sozinhas em suas casas enquanto seus pais estão no trabalho. Os postos e pronto atendimentos devem fornecer as grávidas total amparo durante e pós a gestação. Segundo A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) feita em 2016, revelou que 46% das gravidezes não são planejadas. É necessário que haja um diálogo aberto entre os familiares para que possamos diminuir ao máximo o número de nascimentos indesejados. Nossa nação depende da estabilidade no núcleo familiar para seguirmos com cidadãos mais capacitados a fazer do  Brasil um país justo e digno de viver.