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Enviada em: 19/10/2017

Muito se discute acerca da falta de planejamento familiar existente na população brasileira, majoritariamente entre a classe média baixa, e os efeitos desafiadores desse assunto na sociedade. Nesse contexto, torna-se fundamental a discussão das causas e consequências do problema a fim de difundir informações necessárias para melhor compreensão da temática.   Sabe-se que a Política Nacional de Planejamento Familiar está em vigor desde 2007 no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, embora grande parte da população a desconhece. Logo, a pouca divulgação do assunto em conjunto com a limitação do acesso à informação pela população pobre pode ocasionar não apenas o não uso de métodos contraceptivos como também uma possível gravidez indesejada.    Dessa forma, as consequências podem ser maiores do que se espera. O crescimento populacional desenfreado nas comunidades brasileiras é um resultado visível da falta de planejamento familiar, assim como o aumento da criminalidade entre jovens de periferia. A maioria deles crescem com pouca ou nenhuma estrutura familiar, financeira e/ou educacional facilitando o contato direto com o mundo do crime e da violência.    Portanto, medidas são necessárias para solução do impasse. Faz-se fundamental uma melhor divulgação e discussão do assunto por parte dos educadores pedagógicos, por meio da inserção de palestras obrigatórias, informativas e educativas na grade curricular de todos os graus de ensino das escolas públicas, a fim de informar crianças e jovens dos seus direitos de acesso à diversos métodos contraceptivos. O Governo, por sua vez, deve se responsabilizar em melhorar o acesso à educação e à informação para a camada mais pobre da sociedade, por meio de campanhas publicitárias, sejam elas impressas em cartazes e panfletos espalhados pelas cidades, ou até mesmo expostas nos meios midiáticos mais acessíveis à sociedade como um todo. Dessa maneira, há grandes chances de crescimento de gerações devidamente informadas dos seus direitos de planejamento familiar e, assim, uma possível resolução do problema.