Materiais:
Enviada em: 24/10/2017

Ao longo do tempo, várias teorias demográficas foram surgindo no mundo. A mais recente, chamada de Teoria Reformista, afirma que a pobreza gera a superpopulação. No Brasil, a falta de planejamento familiar da população de baixa renda e sua alta taxa de natalidade comprovam essa teoria.   De acordo com os teóricos reformistas, se não houvesse pobreza as pessoas teriam acesso à educação e à saúde, o que regularia, naturalmente, o crescimento populacional. Principalmente nas favelas e nas áreas mais afastadas dos centros das grandes cidades, há uma insuficiência de postos de saúde e de escolas de qualidade, em alguns lugares não há nenhum. Isso acarreta em pessoas desinformadas que terão muitos filhos, aumentando ainda mais a pobreza, gerando um círculo vicioso.   Como resultado dessas gravidezes indesejadas,por casais que não têm condições financeiras para criá-las, surgem diversos problemas. Essas crianças crescem em ambientes pobres, muitas vezes, não frequentam a escola e se tornam adultos sem perspectivas de futuro e que, geralmente, caem no mundo do crime, ocasionando um aumento da violência no país. Além disso, os pais adolescentes, frequentemente, largam a escola para cuidar dos filhos, aumentando o número de pessoas com baixa escolaridade.   Diante desse cenário, é necessário maior planejamento familiar por parte da população brasileira, para que isso ocorra, o Governo Federal deve criar projetos de implementação de postos de saúde próximos das periferias do país, fazendo um maior investimento nessa área e contratando profissionais qualificados para orientar a população sobre métodos contraceptivos e disponibilizá-los de graça. As escolas devem promover aulas de educação sexual para os alunos e conscientizá-los da importância do planejamento familiar, através de palestras, trabalhos e atividades sobre o assunto com a finalidade de criar adultos mais bem informados.