Enviada em: 27/10/2017

Com base em Durkheim, a sociedade funciona como um organismo biológico, porquanto da interação entre todas as partes. Dessa forma, nota-se que um organismo perfeitamente interativo, é aquele livre de qualquer problema. Sendo assim, ao observar, na realidade brasileira, que há dificuldades, do povo, em planejar suas famílias, percebe-se a quebra dessa relação interativa. Posto isso, compele averiguar as bases dessa patologia.   Sob essa presunção, é incontestável que as insuficientes orientações concedidas, encontram-se entre os alicerces do problema. Consoante com Kant, a educação forma individuo, portanto torna-se responsável pelas ações dele. À vista disso, é possível perceber que no Brasil, esse pensamento é ignorado, haja vista que, de acordo com o Ministério da Saúde, quase metade das gravidezes não é planejada, ou seja, faltam informações acerca das responsabilidades e importância de um planejamento familiar.   Outrossim, vale salientar que essa problemática é reforçada por fatores religiosos. Isso porque, crenças arcaicas difundidas pela igreja católica, não indicam o uso de contraceptivos. Desse modo, muitos fiéis acreditam que, por isso, o controle da natalidade deve ser ignorado, entre os casais. Entretanto, a atenção, quanto à construção de uma família, não deixa de ser primordial, mesmo nesse caso. Por essa razão, torna-se, ainda mais necessário, a veiculação de conhecimentos sobre esse assunto.   Urge, portanto, a iniciativa do terceiro setor- sociedade civil organizada- em realizar palestras e grupos de discussão, a fim de conscientizar a população acerca do valor de um planejamento familiar e meios para conseguir essa organização. Com esse mesmo objetivo, o MEC deverá desenvolver debates para serem ministrados nos três graus escolares, cabendo, então, ao individuo, decidir o que considera melhor para si. Mediante isso, espera-se amenizar a problemática, procedendo, destarte, o equilíbrio de interação social.