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Enviada em: 13/03/2018

A média de filhos por mulher no Brasil,hoje,é de 2,5 a 3,5, contrastando com as famílias de algumas décadas atrás que possuíam dezenas de filhos. O grande desafio do país é solucionar a dicotomia que se dá por famílias com renda financeira alta postergarem a gestação de um filho divergindo com a falta de planejamento e uso de métodos contraceptivos de famílias com baixo nível socioeconômico . Planejar a constituição de uma família é algo pouco pensado pelos brasileiros,o que ocasiona severas consequências posteriormente em suas vidas.   De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde),há 120 milhões de mulheres no mundo que desejam evitar a gravidez. Certamente um fator responsável por esse dado é a saída da mulher para ter uma vida acadêmica e profissional fora do lar. Porém o olhar também deve ser direcionado aos homens que optam por não ter filhos precocemente adiando a formação de uma família,pensando no âmbito financeiro e social. Essas pessoas por terem fácil acesso e conhecerem métodos contraceptivos acabm tendo um maior planejamento familiar.   Em contrapartida,o número de adolescentes brasileiras entre dez e quinze anos grávidas aumentou. Um destaque comum entre a maioria delas é o fato de possuírem baixa renda e baixa escolaridade, o que enuncia a desigualdade social e a falta de investimento na educação sexual dessas crianças por parte da família ou a impossibilidade de acesso à informação. Infelizmente, a discussão sobre a sexualidade com os filhos ainda é vista com receio por grande parte dos pais. Assim, por não preocuparem tanto com a formação psicológica ou simplesmente por não terem uma perspectiva de vida sobre esse assunto,seus filhos acabam tendo uma vida sexual ativa muito cedo.   E,apesar de o Ministério da Saúde exercer o seu papel de oferecer anticoncepcionais e outros atendimentos nessa área, a população mais pobre não conhece tais informações e nem é incentivada como deveria ser. Em vista disso, campanhas governamentais nas escolas juntamente com a mídia brasileira devem ampliar a divulgação dessas medidas do governo para que as pessoas tenham conhecimento e se conscientizem. Além disso, profissionais da saúde pública devem estar dispostos a ajudar e esclarecer essas noções para quem não as conhece.