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Enviada em: 02/07/2018

Uma criança chega aos seus pais e diz querer ir ao teatro por se interessar em uma peça que um colega de escola a contou, então seus pais com toda calma explicam que não poderiam ir por não terem condições financeiras para desembolsar os ingressos. Hodiernamente, discute-se a democratização ao acesso à cultura, como nessa história, percebe-se que sua admissão é para poucos, assim ela se torna desinteressante para a camada popular da sociedade, por conseguinte leva  à desigualdade social.        Em primeira análise, pode-se inferir que a cultura é desvalorizada, uma vez que as áreas periféricas ficam totalmente excluídas desse âmbito cultural, visto que estas pessoas recebem o salário para sua própria subsistência, assim não conseguem levar seus filhos ou até mesmo os próprios para os teatros, cinemas ou shows de músicas, tudo por causa da condição financeira.        Outro ponto que merece atenção, está relacionado as consequências desta problemática, a cultura nesse viés fica banalizada, a população acaba por se esquecer da história. Um importante marco da cultura do Brasil, foi a capoeira que está cada vez mais esquecida, assim com essa falta de incentivo não se tem mas interesse. Outrossim, a lei Roaunet que em tese serviria para incentivo a cultura, acaba por se tornar uma grande fraude, dados do "jornal hoje" mostram que mais de cento e oitenta milhões de reais foram desviados por ano com essa prática.        Portanto, as ONG'S (organizações não governamentais) devem promover nas áreas periféricas atividades de danças, aprendizagem de instrumentos musicais e oficinas de leitura com uma pequena biblioteca comunitária. Por conseguinte o Ministério da Cultura deve fiscalizar todos os financiadores da lei Rouanet, para que assim não ocorra fraude. O Ministério da Educação deve reprogramar currículo escolar para duas aulas de artes semanais, uma vez que as atividades culturais têm um poder transformador, para que assim todos possam desfrutar do poder da cultura.