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Enviada em: 06/07/2018

A sociedade brasileira não é muito acessada, pela infra-estrutura e também pela falta de hábito. A cultura é propagada oralmente, por práticas, danças, literatura, músicas, poesias, cinema, televisão, internet, entre outros. São diversos os meios em que esse complexo é disseminado, contudo, nem todo cidadão tem acesso a essas plataformas. Essa realidade deixa o questionamento: como difundir o acesso a essas pessoas que atualmente não o têm?  Em primeira constatação, observam-se as razões pelas quais esses indivíduos não tem contato constante com a cultura, tais como, a "exclusão digital" que se refere ao fato de cidadãos não terem condições de usufruir dos benefícios de websites, a condição financeira desfavorável para adquirir ou se deslocar até onde pode-se obter esse conhecimento e ao fato de no local onde a pessoa habita, não ter o privilégio de encontrar galerias, centros culturais, lan house ou outros que divulgam a sabedoria. Como por exemplo a Índia, segundo uma pesquisa do Banco Mundial, tem o maior número de pessoas sem acesso à internet.  Outro ponto a ser observado são os frutos dessa realidade, os quais, emerge a desigualdade na obtenção de conhecimento que desenvolve grupos de pessoas intelectualmente diferentes. Ademais, pode ampliar essa falta de conhecimento para ignorância e tolerância sob assuntos polêmicos ou históricos. Como o nordeste que é uma das regiões do Brasil que menos tem acesso aos estudos e assuntos atuais, pois os meios que propagam essas informações, não se encontram em abundância neste território. Logo, os habitantes de tal são conhecidos como desprovidos de conhecimento, ou vulgarmente, "burros".   Vê-se, portanto, que esses embates urgem por medidas interventoras. O Ministério da Cultura, com o apoio do Ministério da Fazenda, deve criar mais bibliotecas e galerias de arte para ampliar o acesso e promover mais ações culturais em regiões que não são comuns. E a mídia, anunciar essas atitudes principalmente através de cartazes pois, assim, a notícia atingirá os que não têm acesso a alguns meios pelos quais se difundem propagandas. Outrossim, o mesmo agente deve influenciar os cidadãos a usufruírem e adquirirem sabedoria sobre a cultura e seu desenvolvimento através da história. E, por fim, a família (influenciada) deve frequentar ambientes em que se absorve a sapiência e educar suas proles a procurarem conhecimento.