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Enviada em: 26/04/2017

A cultura é de extrema importância para um povo por definir valores e identificá-lo perante a sociedade. Entretanto, o Brasil, contrariando a sua constituição e não levando em conta a diversidade presente, não a democratiza. Nesse aspecto, a concentração de investimentos aliada ao preço cobrado sobre os produtos culturais corroboram para o agravamento dessa situação.              Relacionado a isso, o país desde o começo de seu desenvolvimento detinha uma economia concentrada, sendo o contexto atual um resquÍcio disso. Isso fica evidente quando a Lei Rouanet, que deveria incentivar a produção cultural em todas as regiões brasileiras e ser acessível a todos, aprova a maioria dos projetos da região sul, a qual 86% deles estão associados a própria. Outrossim, em decorrência da transformação dos bens culturais em mercadoria as empresas aplicam capital, na maioria das vezes, em espetáculos famosos ao mesmo tempo que ignora os desconhecidos por conta do lucro. Esse problema, logo, reflete no pouco acesso a essas manifestações artísticas e na pouca diversidade apresentada.                 Além disso, o preço pela aquisição de entradas, seja a museus, teatro ou shows, para a maior parte da população brasileira, que muitas vezes não possuiu nem sequer o básico, é considerado alto e desvantajoso. Não é à toa que existe um paradigma a cerca desses lugares que devido essa realidade são  considerados voltados apenas para classes sociais com grande poder aquisitivo. Haja vista, segundo o Ministério da Cultura somente 10% dos brasileiros utilizam esses espaços com frequência. Sendo assim, tal problemática representa um dos grandes desafios para a resolução do assunto.                Desse modo, as dificuldades enfrentadas pela sapiência brasileira dificulta a realização da sua difusão na sociedade, independentemente da classe social. É imprescindível,destarte, que o governo proponha acordos empresarias visando a difusão dos incentivos da Lei Rouanet a todos os artistas, por meio de incentivos fiscais e da desconcentração cultural, essa deve ocorrer com a criação de museus, teatros e bibliotecas. Deve-se também, utilizando-se do MInistério da Cultura desenvolver políticas de acesso gratuito a alguns eventos através da distribuição dos mesmos,para populações de baixa renda, e da criação de ingressos universais, que por um valor de no máximo R$ 50,00 reais ao mês permita o acesso à centros culturais aderidos por um mês. E principalmente, mediante o Ministério da Educação adotar palestras e manifestações artísticas nas escolas, incentivando a presença dos integrantes nesses espaços e demonstrando que a cultura é um bem universal e consequentemente não deve depender do poder aquisitivo ou da classe social para aproveitá-la.