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Enviada em: 28/04/2017

Livros, filmes e peças. São algumas das categorias que vem å tona ao mencionar a palavra cultura. Percebe-se, porém, que é um termo que possui significado muito mais amplo, abrangendo desde religiões minoritárias até a confecção artesanal de comunidades locais. Neste início de século XXI, a percepção e conhecimento geral de tais aspectos é maior que em qualquer outra época e mostra que os desafios para democratizar a cultura ultrapassam o acesso e esbarram no respeito, ou na sua falta.        Por mais que o acesso a diferentes expressões culturais ainda não seja pleno no Brasil, os novos meios de comunicação e a ascensão social ocorrida no início do milênio ajudaram a amenizar o déficit cultural nacional. Revelou, por outro lado, como nossa sociedade ainda está permeada por preconceitos. Demonstra, portanto, que na mesma medida que é imprescindível ampliar o acesso a cultura, é necessário semear a aceitação mutua.        Tais carências na maneira como a sociedade civil se comporta em relação a este tipo de manifestação não diminui a problemática da falta do hábito e acesso a leitura, teatros ou museus. Imaginar que os costumes do brasileiro irão repentinamente mudar seria tão utópico quanto as obras de poetas do romantismo. A ação da influência do estado deve, dessa maneira, agir em função da reversão deste quadro.         Evidente se faz, dessa forma, que o governo federal deve realizar campanhas evidenciando a pluralidade existente em nosso país  e ressaltando minorias culturais, visando o seu respeito e difundindo a prática da denúncia para que práticas preconceituosas contra a manifestação destes grupos seja devidamente punida como prevê a lei. Na mesma medida, o MEC, ministério da educação, deve tornar parte do currículo escolar obrigatório a prática da leitura para consolida-lo como um hábito. A educação de base define as práticas de toda uma geração.