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Enviada em: 29/04/2017

Um projeto no senado prevê que sejam incluídas no currículo básico a dança, o teatro e as artes visuais. Porém, em muitas escolas essas disciplinas não são prioridades. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente desafios são encontrados para estabelecer essas matérias como essenciais. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a democratização da cultura é necessária para construção de país mais igualitário. Além disso, auxilia na construção de um ser social.     Segundo o filósofo Confúcio, a cultura está acima da diferença da condição social. No entanto, não é o que se observa em diversas partes do país. Esse fato mostra que, crianças de comunidades carentes não tem acesso a mesma variedade de disciplinas artísticas e livros paradidáticos que aqueles que estudam em colégios particulares. Ademais, o pensamento através dos séculos capacitou o homem a ser menos escravizado.     Conforme os dados da UNESCO, apenas um pouco mais de 30% dos brasileiros já assistiram um espetáculo de dança. Comprova-se isso pelo fato de até o ano de 1996, a música e a educação artística não eram matérias obrigatórias no currículo escolar brasileiro. Esse cenário, juntamente a falta do uso da cultura como forma de aprendizagem, corroboram a ideia de que o seu uso abre outra percepção do mundo as pessoas e mostra outras formas de se expressar.    Diante dos argumentos citados e do panorama nacional apresentado, é dever do Estado estimular a economia criativa, para transformar áreas de baixo desenvolvimento socioeconômico em polos de tecnologia e inovação em temas que ajudem a democratizar o acesso a cultura. Acresce que, é importante investir na criação de espaços que usem meios como a música para incentivar a permanência de crianças e adolescentes nas escolas. Soma-se a isso investimentos em educação e projetos não governamentais, valorizando e capacitando professores, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem estar da sociedade como um todo.