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Enviada em: 26/04/2017

Desde o Renascimento Cultural em fins da Baixa Idade Média, a prática ao mecenato incentivou a produção de cultura, porém ao longo do tempo o acesso daquilo que era produzido pelos artistas tornou-se restrito pela classe dominante que detinha o poder econômico. Na Contemporaneidade do  Brasil não acontece diferente ao passo que renda dos brasileiros das classes C/D/E (maior parcela da população), é pouco suficiente para as necessidades básicas quando comparados a inflação; por isso os desafios de democratizar o acesso à cultura se tornam complexos.        Tornar o saber artístico possível a todos esbarra num problema socioeconômico muito discutido por Karl Marx, em que vive-se numa "sociedade de classes", portanto, cada individuo tem seu lugar na economia, oque dificulta o acesso e a participação, tanto na produção quanto na apreciação, para as "classes" menos favorecidas, não havendo iniciativas públicas e privadas suficientes para amparar estes civis que os incluam em programas culturais.      Outro impasse seria os locais físicos reservados para a cultura, dados apontam que a porcentagem de municípios que possuem cinema, pontos de leitura e museu está abaixo dos 30%, numa escala nacional, implicando fortemente na locomoção ao saber artístico.      As medidas, à vista disso, devem ser tomadas para democratizar o acesso econômico e físico da população, com campanhas de vale-cultura para as famílias de baixa renda e barateamento dos ingressos para incentivar a população como um todo a se interessar pela arte do saber, financiadas e organizadas por ONG's de cunho público ou privado. outrossim o Ministério da Cultura deve incentivar financeiramente os municípios a construírem lugares em que pessoas tenham acesso para expressar e ver a cultura, ou seja, investir também na formação de profissionais que trabalhem na área, desta forma tentando reconstruir um conceito  formado no Renascimento de acesso restrito ao conhecimento culto.