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Enviada em: 01/05/2017

A cultura é um agente importante de transformação, e o seu democrático acesso ainda é um desafio a ser superado. Sobretudo, em um ambiente que não executa pautas concretas para a solução, de um assunto que já deveria ser resolvido. Além disso, a desigualdade social, a falta de acesso à internet (principalmente em espaços marginalizados), e a desafeição social e governamental são barreiras para a inclusão em um ambiente tão rico e necessário.     Em primeiro lugar, a centralização da cultura é um fenômeno vivenciado em médios e grandes espaços demográficos, excluindo dessa forma, uma parcela da população que se localiza nas margens, tanto desses centros quanto nos interiores, evidenciando também a dificuldade de acesso à internet, que se tornou um importante meio de consumo cultural. Ademais, a disseminação de informações através da leitura, de manifestações artísticas e de uma agenda voltada para o enriquecimento intelectual das massas, salienta a necessidade básica da formação identitária.     Sob o mesmo ponto de construção, a ideia democrática não passa de um simples conceito, porque necessita de um decisivo e expansivo apoio governamental. Inegavelmente, outro fator é o desinteresse social, que dificulta o preenchimento dos espaços e das exposições culturais, mesmo com os incentivos e a oportunidade de pagar meia-entrada em cinemas, teatros e shows.   Portanto, o fluxo cultural precisa ser levado para todos os meios, estimulado a cultura interna e externa das comunidades. Assim como, o indispensável investimento público no orçamento das Secretárias de Cultura estaduais e municipais, promovendo o regionalismo cultural com festivais e espaços que exponham o brilhante acervo cultural. E a atuação de Organizações Não-Governamentais para o enfrentamento desses desafios.