Enviada em: 29/04/2017

No governo de Sarney, 1985, nasce o ministério da cultura no Brasil, com a finalidade de promover, conduzir, financiar, o meio material e imaterial no nosso país e, portando, integrar as diferentes culturas existentes. Desde então, torna-se mais fácil aproximar a população dos seus costumes. É válido, então, pensar que após 30 anos cabe refletir e analisar até que ponto existe esse acesso.     Devido ao nosso tipo de colonização, e aos grupos integrantes em nosso país, somos um povo miscigenado com diferentes culturas, etnias e grupos sociais altamente distintos. Devido a isso, a produção artística e cultural é bastante vasta e variada em nosso território, tendo, portanto, diversos eixos com conteúdos diversos e específicos. Democratizá-la, em nosso território, é, então, valorizar todas as manifestações, fazendo com que uma não se sobressaia sobra a outra, garantido que todos sejam contemplados. Entretanto, nem sempre o acesso toda essa diversidade é difundida e levada para todos os cantos, fazendo com que essa mistura não seja tão homogênea.    O país, com tamanha diversidade cultural, e vasta manifestações artística, acaba não sendo um símbolo de variedade, pois, apesar de ser ampla e variada, ela não consegue se difundir e facilitar o seu acesso, é perceptível através da falta de interesses dos próprios cidadãos. Sabe-se que é importante garantir o acesso à leitura e acesso as bibliotecas, ao cinema, ao teatro. No entanto, em primeiro lugar, é importante que o próprio indivíduo perceba a importância da utilização desses meios para sua vida. Necessário então, uma maior conscientização para que essa aproximação ocorra.     Observa-se, portanto, que o processo de aproximação do povo brasileiro com o seu patrimônio está longe de acabar. Uma maneira a ser feita seria a promoção de grupos desprivilegiados socialmente, tanto por parte do governo quanto da mídia e iniciativa privada, para divulgação e valorização das práticas e manifestações, por meios de Tv, Internet, festivais locais.