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Enviada em: 30/04/2017

Livros, cinema, artesanato ou dança. Diversas são as maneiras de um povo expressar sua cultura. Sendo intrínseca ao ser humano, a cultura é essencial para seu desenvolvimento. Entretanto, as disfunções na educação do Brasil e a grande desigualdade social do país impedem a disseminação e democratização desta.   A cultura está presente em todas as sociedades, desde a Era Paleolítica até a Idade Contemporânea, sendo, segundo a Sociologia, o que difere o ser humano dos demais animais. Todavia, para discernir e ter percepção sobre o que é esse conjunto de hábitos sociais, é necessária educação de qualidade. O ensino obrigatório de artes no Brasil é recente, o qual tornou-se vigente, apenas, em 1966. Na contemporaneidade, os hábitos artísticos ainda são pouco incentivados, gerando, deste modo, uma sociedade estática, pois a arte é uma forma de expressar seus sentimentos e manifestar-se.   Segundo António Lobo Antunes, um povo que lê nunca será um povo escravo, tornando-se, então, um povo mais capacitado de se expressar, por ter maior visão de mundo. Contudo, tais costumes estão, cada vez mais, elitizados,  tornando eventos culturais de alto custo e dificultando acesso para a massa populacional. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, no artigo 27, assegura o direito cultural de todo cidadão, sendo as-sim, desrespeitoso aos Direitos Humanos, tratá-lo como um privilégio dos indivíduos de maior renda.   Portanto, necessita-se de subterfúgios para solucionar o impasse. O MEC, junto com o Ministério da Cultura, deve promover aos alunos de instituições públicas e privadas, eventos artísticos de diversas vertentes e criar um programa de inserção à carreira artística, levando melhorias aos cursos superiores no ramo da arte. Em parceria público-privada, a Receita Federal deve propiciar descontos nos impostos de empresas que elaborem projetos culturais e incentivem seus funcionários à participação da vida cultural na sociedade.