Enviada em: 26/04/2017

Em 1985, no governo Sarney, nasceu o Ministério da Cultura no Brasil, com finalidade de promover, gerenciar, financiar e por fim valorizar o patrimônio material e imaterial do país. Na teoria, aproximando a população de seus costumes. Entretanto, como será que está tudo isso depois de 32 anos e para quem cabe esse acesso?   Antes de qualquer coisa é importante saber o que é cultura, afim de analisar os indivíduos em relação a ela. Cultura é o conjunto de costumes, línguas, etnias, princípios, religiões... No Brasil, um país tão populoso e com diversas influências de culturas africanas, europeias, asiáticas... democratizar essas influências e culturas é valorizar a manifestação de cada indivíduo; porém é perceptível a preferência do público alvo, de certo modo, indo longe do princípio de "democracia, direitos de todos", como já dizia Geraldo Vandré: "Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais".   Porém, como vimos, nosso país possui uma variedade de culturas e influências e acaba por si tornando-se uma monocultura e sendo pouco o acesso às culturas, fica prejudicado o aprendizado por parte dos cidadãos. Compreende-se que é necessário garantir a admissão à leitura, ao teatro, ao cinema. Desse modo, é importante que a população perceba a importância dessas atividades para a formação do individuo. Proporcionar essa aproximação (o que é pouco feito) sem criar a consciência na população não é resolver,. mas mascarar a falta de democratização!   Ademais, é visual que essa conscientização está longe de ser feita; há muito o que ser feito e medidas são necessárias para resolver o problema. Um bom começo seria a promoção dos costumes de grupos desprivilegiados socialmente, tanto por parte do governo quanto da mídia e iniciativa privada, para divulgação e manifestação da cultura através da televisão, campanhas e festivais temáticos. Além disso, a criação de locais de estímulo ao contato das crianças, adolescentes e adultos com o universo literário e cinematográfico, por exemplo, poderia representar uma tentativa de democratização mais tangível e realizável.