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Enviada em: 26/04/2017

De acordo com a socióloga Moema Toscano, cultura é tudo aquilo que o homem faz, pensa ou sente enquanto membro de um grupo. Baseado nisso, as desigualdades presentes no acesso à essa, seja por questões financeiras e/ou físicas, tornam os indivíduos pertencentes a essas, prejudicados e alienados em relação as atividades culturais. Além disso, a educação precária de alguns, contribui para a não democratização da cultura, sendo essa passível de resolução.  Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), grande parte dos brasileiros nunca foram ao cinema, museu ou a espetáculo de dança. Com esse fato, torna-se evidente que a falta de acessibilidade a essas atividades, são problemas que envolvem não só os orgãos governamentais, assim como, a população em geral. Encadeado a isso, a principal questão é a financeira, pois alguns indivíduos não possuem condições de pagarem por exemplo, o transporte, alimentação e o ingresso.  Apesar de em 1991 ter sido criada a Lei Rouanet, a qual incentiva a cultura por meio de políticas públicas como exemplo, o PRONAC ( Programa Nacional de Apoio a Cultura) a acessibilidade a essa por deficientes físicos, visuais, ainda é precária , pois a estrutura o local, ou da peça, obra, não são adequados a maneira de comunicação e/ou locomoção desses. De acordo com o filósofo Leandro Karnal, uma das principais causas para isso ocorrer, é a censura do mercado cultural, no que tange os patrocínios, que são fracos.  É necessário, portanto, que o governo disponibilize locais de forma gratuita para a realização de peças teatrais, espetáculos de dança e exibição de filmes ,com sessões em preços populares e que garanta a infraestrutura adequada a qualquer público. Ademais, uma ONG deve filmar esses eventos e transmiti-los online e nas mídias, para que qualquer cidadão possa assistir seja onde estiverem. Além disso, esse mesmo acontecimento deverá ser promovido em locais periféricos.