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Enviada em: 26/04/2017

Existe no Brasil uma confusão entre o conceito de entretenimento artístico com futilidade. Essa equivalência faz com que desde novas as pessoas ignorem o valor de uma peça, ou um espetáculo de dança. A consequência direta é que a maioria da sociedade é vista como "sem cultura".       De fato, não é comum que em cada cidade tenham-se teatros, museus, cinemas, o que dificulta  o acesso rápido a esse ambientes. E dessa falha na democratização da arte é que se tem criado uma sociedade que não conhece a riqueza cultural de seu próprio país.       Mas esse problema tem uma raiz mais profunda: o brasileiro aprende que a arte é algo inútil. Nas escolas é comum dizerem: "aula de artes é só pintar, né?". É preciso uma mudança na educação, mostrar que a arte é uma representação da realidade, um veículo comunicativo de transformação.           Um outro fator importante é fazer da arte algo participativo. Não somente consumir, mas produzir conteúdo. Dessa falha é que a maioria da sociedade importa filmes, músicas e as têm como maior orgulho e superioridade muitas vezes sem conhecer as produções nacionais.          Deve-se, nas escolas, incitar a produção artística além de seu legado histórico. Além disso, por parte do Ministério da Cultura a promoção de espetáculos itinerantes, apoio financeiro aos artistas e projetos de educação artística. Para que se possa quebrar as barreiras entre o cidadão comum e o Louvre.