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Enviada em: 01/05/2017

O ser humano é essencialmente cultural. Ele nasce, vive e morre imerso em uma determinada cultura, com seus modos de vida, língua, rituais, instituições, conhecimento e valores próprios. Por isso, ele vê o mundo a partir de sua própria cultura.  Todo cidadão tem o direito de usufrui-la. Um dos sentidos de democratizar a cultura é ampliar o acesso aos bens culturais universais, já existentes, permitindo que as pessoas construam o seu modo próprio de ser e de participar na comunidade e na sociedade como um todo.            Segundo a Constituição Federal (Art. 215) compete ao Estado garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais, através da democratização do acesso aos bens de cultura. Contudo, não são todos os brasileiros que podem ser acesso, seja por falta de dinheiro, falta de conhecimento ou dificuldades de deslocamento. Isso ocorre porque os maiores centros de cultura e arte estão localizados em regiões específicas, ou seja, as pessoas que vivem nos grandes centros têm acesso facilitado.                  É evidente que os mais ricos consomem a cultura, ao contrário das classes sociais desfavorecidas. Estas, geralmente, não tiveram instruções e conhecimento de que é muito importante conhecer as diversas manifestações culturais. Por conseguinte, acabam não se interessando pela leitura, por idas a museus, peças de teatro. Do mesmo jeito que não sabem apreciar e entender as artes.                 Entende-se, portanto, que o desafio da democratização cultural é fruto da má distribuição e compreensão cultural na sociedade como um todo. A fim de atenuar o problema, a Prefeitura, em parceria com as representações regionais do Ministério da Cultura, devem elaborar uma melhor distribuição geográfica dos equipamentos culturais, além de disponibilizar o transporte acessível para que todas as comunidades possam chegar facilmente e com segurança nos eventos artísticos.