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Enviada em: 29/04/2017

A cultura é a identidade de uma sociedade. Através dela é refletida toda subjetividade de uma nação, além de interferir no seu modo de vida, pensar e agir. No entanto, há empecilhos que dificultam seu acesso de forma plena e igualitária no Brasil, fazendo-se necessário medidas para democratizá-la.     O brasileiro não tem o hábito da leitura. O Ministério da Cultura anunciou recentemente que, a média do brasileiro é de 1,7 livro por ano. Evidentemente, isso se justifica pela inexistência de bibliotecas em municípios periféricos somado com o preço elevado dos livros em relação  a renda média da população. Além disso, também há ausência de projetos que inspirem à sociedade para a leitura.      Assim sendo, quando o filósofo Kierkegaard diz que a cultura é um ciclo para chegar ao conhecimento de si próprio, ele afirma que ela é imprescindível para nossa identificação como indivíduo e como sociedade. Entretanto, de acordo com o Instituto de Geografia e Estatística, 87% da população nunca foi ao cinema e 93% nunca entraram em um museu ou teatro. Por outro lado, os percentuais que denotam para a falta dessas estruturas em lugares menos desenvolvidos são similares. Isto é, a cultura é destinada apenas a um pequeno fragmento do tecido social.    Portanto, faz-se preciso que o Estado crie leis que destinem uma pequena porcentagem da verba pública para construção de estruturas como bibliotecas, teatro, cinema, entre outros, em lugares que necessitam. Mas também, acordos comerciais com empresas privadas permeando preços acessíveis e justos em livros e ingressos para a população mais pobre. Ademais, é importante que o Ministério da Cultura em parceria com a grande mídia, lancem campanhas publicitárias de incentivo à leitura e cultura na tv, internet e outdoors. Bem como, também promover shows e peças gratuitas para a população com transmissão online. Assim, redemocratizando a cultura nacional e o hábito do brasileiro.