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Enviada em: 28/04/2017

O viés da globalização nas atividades culturais    Vivendo no apogeu da globalização, a sociedade brasileira convive com a pressa cotidiana. Por isso, o tempo da maioria dos cidadãos é utilizado nas atividades laborais, o que dificulta o acesso à cultura. Para que se amenize este impasse tem-se como alternativa o uso das tecnologias de informação e o auxílio do Estado.    Abordando essa perspectiva, os meios de comunicação digital podem dar acesso a diversas vertentes da cultura, como por exemplo à leitura. Essa alternativa permite, aos cidadãos de todas as idades, o progresso da criticidade e da criatividade. A lição mais notável do poder da leitura está na obra Dom Quixote. Logo, o acesso às obras clássicas da literatura, por meio de celulares e tablets, pode formar pessoas  mais capacitadas a opinar além de oferecer alicerces culturais.    Embora, por um lado, a leitura, a arte e a internet ofereçam bases culturais, por outro lado, esse acesso ainda não é total no Brasil. Segundo o IBGE, cerca de 40% dos municípios ainda não têm internet; e menos da metade destes não apresentam um centro cultural. Partindo desse pressuposto, é notória a necessidade de que o Estado tem em proporcionar a democratização  da cultura em um país emergente economicamente.    Diante disso, para que estas alternativas efetivem-se, é necessário que os cidadãos com acesso à internet façam uso desta para beneficiarem-se por meio da leitura, de filmes e séries. Isso pode ser feito no ônibus, trem e em outros momentos de ócio. Já o Estado, tem o dever, por meio do Ministério da Cultura, de oferecer espaços, em todos os municípios, que promovam a cultura. Isso deve ser feito com a criação de uma infraestrutura fixa, espetáculos semanais e com auxílio monetário aos artistas. Além disso, esses espaços podem servir como escolas artísticas para a população.