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Enviada em: 28/04/2017

A cultura é uma ferramenta que imprime toda a história, costumes, hábitos, crenças e peculiaridades de uma nação. Ela molda as instituições e as pessoas que a compartilham, é sinônimo de conhecimento, experiência, expansão do acervo pessoal. Permite que as pessoas valorizem sua nação e não percam as suas identidades, a cultura é o bem material e imaterial de uma sociedade que deve ser promovida, gerenciada, financiada e principalmente valorizada.     Devido a grande importância que possui, há mais de 30 anos foi criado o Ministério da cultura com o intuito de disseminá-la de forma homogênea por toda a sociedade, e buscando cumprir a constituição que a torna direito de todo cidadão. No entanto, apesar de todos esses anos passados não se vê eficácia nas práticas adotas, já que se percebe que a maioria dos municípios brasileiros não são contemplados com salas de cinema, arte, teatro ou espetáculos de dança. Os livros se concentram na mão apenas da minoria da população e a maioria das atividades culturais concentram-se sempre em lugares que possui grande poder aquisitivo.    Baseado nisso nota-se que as pessoas ainda precisam amadurecer a ideia de que a cultura não se trata apenas de entretimento e sim de um recurso que contribuirá significativamente para a formação individual de cada pessoa, tornando-a assim direito básico de todo cidadão e a importância do seu acesso por parte de todas as camadas sociais algo indubitável.    Para isso é preciso que a cultura seja vista pelas políticas de desenvolvimento como algo crucial, para que se torne possível a criação e financiamento de  espaços públicos que permitam o contato das pessoas a filmes, livros, peças, arte, dança, etc. O apoio do governo pode também tornar possível a redução do preço das entradas de locais culturais privados, a partir da redução dos impostos das empresas que aderirem um valor simbólico dos ingressos para pessoas com baixa renda.   A chave é a conscientização sobre a importância da cultura.