Materiais:
Enviada em: 07/05/2017

Os desafios para democratizar o acesso à cultura não são um problema atual. Estão presentes desde a ditadura militar, quando houve total proibição de manifestações culturais de pessoas contrárias ao regime imposto. Atualmente, há total desigualdade na população perante o alcance de conhecimentos artísticos, científicos e educacionais.    Cerca de 50% dos brasileiros não participam frequentemente de expressões culturais de qualquer tipo. Grande parte deles nunca esteve presente em espetáculos teatrais, exposições de artes, salas de cinema, ou ao menos tem acesso a bibliotecas públicas de qualidade. Nesse sentido, há uma enorme dificuldade da sociedade compreender a real importância que a cultura tem na vida como um todo, principalmente na aquisição de conhecimentos.    Contudo, o problema está longe de ser solucionado.Isso se dá pelo alto custo que tais atividades exigem e também a dificuldade de populações de baixas classes sociais tem têm de conectar-se ao meio cultural. Também não há um investimento adequado por meio do governo, visto que foram desviados mais de 180 milhões de reais da Lei Rouanet, que deveria apoiar e incentivar o setor, e não o contrário.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O filósofo Immanuel kant disse que o ser humano é aquilo que a educação faz dele, dessa forma, se faz necessário que a erudição seja tratada de forma mais correta, por meio de palestras educacionais, de maneira que todos tenham acesso a informação e entendam o que é a cultura e como ela é importante na vida de todos. O ministério da cultura (MinC) deve expandir tal acessibilidade, levando espetáculos, exposições e apresentações em municípios e comunidades que não tenham esse acesso. Ademais, é imprescindível que o governo federal reveja o investimento dado a população por meio dos benefícios concedidos para a utilização de tais serviços. Assim, haverá a democratização que todos merecem.