Materiais:
Enviada em: 29/04/2017

No império romano, a produção cultural era direcionada aos nobres, pois a classe trabalhadora preocupava-se com o sustento. Hoje, no Brasil  a melhora é pífia se comparado àquela época. Tratando-se desse assunto, observa-se um povo mergulhado no caos social, dificultando o acesso a produção cultural brasileira. Vista essa realidade, é imperioso garantir formas de inserção de todas as classes sociais à cultura nacional.    Dentro desse contexto, é perceptível que a falta de investimento governamental e da iniciativa privada para garantir ao trabalhador o acesso à cultura. Em função disso, observa-se um povo que não reforça a sua identidade e, consequentemente, não é levado a pensar, prejudicando, consequentemente, a produção científica e, automaticamente, efeitos negativos ocorrem em cascata dentro da realidade social.     Imersa nessa realidade, corrobora para restringir o acesso a cultura o fato de que os brasileiros não tem o hábito da leitura, pouco vão ao cinema  e outras manifestações culturais. Em contra partida, nota-se que o Brasil possui leis que versam sobre o direito à cultura, mas a aplicabilidade desse conjunto de normas é falha. No entanto, cabe ao Estado ser o guardião do acesso as fontes da cultura nacional e o pleno exercício dos direitos culturais por parte cidadão.     Diante desse contexto, faz-se necessárias medidas para mudar essa realidade. Para tanto, O Ministério da Cultura deve criar um programa de isenção fiscal para produções culturais, dedução no imposto de renda para as pessoas que frequentem pontos culturais regularmente. Além disso, o Ministério das Cidades deve criar programas junto as Organizações Não Governamentais (ONG's), para utilizar os espaços públicos (rodoviárias, estações de metrô e outros) como galerias de arte, ampliando, assim, a divulgação cultural brasileira, com acesso universal de forma gratuita. Caso essas medidas sejam alcançadas, a igualdade ao acesso à produção cultural no Brasil poderá ser uma realidade.