Materiais:
Enviada em: 30/04/2017

Segundo a escritora sueca, Selma Lagerlof, "a cultura é tudo o que resta depois de se ter esquecido de tudo o que se aprendeu." Frente a isso, o ser humano é essencialmente  cultural, ele nasce, vive e morre imerso em sua determinada cultura, seu modo de vida, costumes, conhecimentos e valores próprios. Contudo, o seu acesso ainda é bastante deficitário e desigual em território nacional.     Em primeiro lugar, a cultura é uma forma de entretenimento, mas também da formação de caráter. Além disso, é uma ferramenta para a educação e crescimento do país. Entretanto, o contato com os diversos tipos de produção culturais continuam sendo parciais, com pouca inclusão social e investimentos. Notado-se, amplamente na falta de implementação de projetos culturais, pouca difusão de informações para a população e alto custo de acesso a cultura.       É notório que os maiores centros de arte e cultura estão localizados em regiões específicas, ou seja, as pessoas que vivem nos grandes centros, provavelmente, têm acesso com maior facilidade. Logo, grande parte da população acaba se desmotivando ao precisar deslocar grandes distâncias, gastando o precioso tempo e dinheiro para ter acesso ao que todo cidadão tem direito, o conhecimento. Apesar disso, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas(IBGE), de 5560 municípios brasileiros, 50% não têm uma loja de discos, mais de 50% não têm livraria, mais de 80% não têm um museu, e mais de 90% não possui uma sala de cinema. Nesse sentido, a maior parte da sociedade enfrenta grandes dificuldades na compreensão das linguagens e do contexto social que a arte é criada.     Sendo assim, faz-se necessário  que as Prefeituras, juntamente do Ministério da Cultura implemente e, amplie o acesso aos bens culturais universais, permitindo uma  maior participação de seus cidadãos na comunidade e sociedade como um todo, por exemplo, a promoção dos costumes de grupos desprivilegiados socialmente, tanto por parte do governo quanto da mídia e iniciativa privada, para divulgação, valorização das práticas e manifestações, por meio de programas de televisão, campanhas e até festivais temáticos. Além disso, disponibilizar o transporte acessível para que todas as comunidades possam chegar facilmente e com segurança nos eventos artísticos, também, a criação de locais de estímulo ao contato das crianças, adolescentes e adultos com o universo literário e cinematográfico. Um direito fundamental, prescrito na Constituição Federal, Artº 215.