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Enviada em: 30/04/2017

A Belle Époque foi um período antes da Primeira Grande Guerra em que a Europa vivia grandes transformações culturais e intelectuais. Assim como hoje, a arte era limitada à elite que podia ter acesso a ela. Verifica-se, portanto, que o problema de democratizar o acesso à cultura não é recente e constitui um desafio a ser superado. Teatro, cinema, literatura e exposições artísticas são historicamente pouco valorizados no Brasil.    Segundo dados da UNESCO, mais de 70% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança e metade das pessoas que trabalha em alguma área relacionada a cultura não tem carteira de trabalho assinada ou trabalha por conta própria. Assim, pode-se ver como a falta de admiração pelas atividades artísticas acabam levando ao descaso das profissões relacionadas a ela.       Além disso, o alto preço de cinemas e teatros acabam afastando as pessoas que gostam, mas não podem pagar pelo acesso a esses locais. Embora haja benefícios como a meia-entrada e o vale-cultura, grande parte da população brasileira ganha apenas um salário mínimo e, assim, ocorre uma priorização de gasto para o que é realmente essencial à vida como alimentação e saúde. Logo, há certa dificuldade em garantir o acesso à cultura quando o nível de desigualdade socioeconômico é tão alto.       Percebe-se, portanto, que as atividades artísticas não são de acesso fácil a grande parte da população brasileira. É necessário, então, uma mudança de atitude das pessoas para que essas valorizem a arte e possam acessá-la: o Ministério da Cultura deve, juntamente com os meios de comunicação, estimular a ida aos museus e bibliotecas por meio de campanhas televisas, o Governo federal deve estimular a criação de estabelecimentos populares como teatro em centros regionais para que, assim, a maior parte das áreas do Brasil seja atingida e a sociedade deve começar a valorizar a cultura buscando ir a espetáculos e também lendo mais. Dessa forma, a democratização a cultura é conseguida.