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Enviada em: 30/04/2017

Em pleno século XXI, nota-se que a democratização da cultura brasileira é um aspecto que precisa ser aprimorado. Mesmo que as inovações proporcionadas pela globalização estejam diretamente relacionada à facilidade do cidadão em conhecer centros culturais, o acesso à cultura ainda é deficitário e desigual, tornando necessária a tomada de medidas para resolver a questão.       Segundo Agustina Bessa: “A cultura é o que identifica um povo com a sua finalidade”. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), de 5560 municípios brasileiros, cerca de 50% não tem livraria, mais de 80% não tem um museu e mais de 90% não possui uma sala de cinema. Assim, embora muitas pessoas se interessem pela busca de bens culturais, a falta desses locais em algumas cidades dificultam o dinamismo da sociedade com a cultura.      Contudo, ainda é perceptível que alguns brasileiros praticamente não têm o hábito de leitura e, isto acaba gerando uma diminuição na frequentação de livrarias e bibliotecas. Além disso, algumas escolas não incentivam os alunos a fazerem atividades culturais que são essenciais para a formação étnica e moral destes envolvidos e na valorização da cultura como identidade nacional.        É indispensável, portanto, que se tomem providências para resolver o impasse. A Receita Federal deve destinar uma parcela maior dos impostos arrecadados para a construção e melhoria dos centros culturais nas cidades e, em parceria com as prefeituras, realizar campanhas que incentivem a ida da população a estes locais. Ademais, o MEC em parceria com o Ministério da Cultura, deve criar sistemas eficientes de atividades que visem à valorização e a propagação do acesso à cultura, fazendo  palestras ministradas por professores que alertem pais e alunos sobre a importância da leitura e de atos culturais, com o fito  estimular tais práticas.