Enviada em: 30/04/2017

A arte sempre foi uma forma de expressão que visava retratar uma sociedade pelo olhar de um indivíduo. Cândido Portinari, pintor brasileiro, por exemplo, retratava questões sociais de seu país em suas obras, deixando transparecer sua visão crítica da época e que, hoje, são de suma importância para a cultura da nação. Contudo, a maioria esmagadora da nossa sociedade não desenvolve interesse quando se trata da mesma.      É de extrema relevância que todo e qualquer ser humano, tenha contato com a cultura de forma geral, mas, principalmente, com a própria. Como afirmava o filósofo francês, Louis Bonald: "A cultura forma sábios; a educação, homens". Logo, a ausência de tal, forma pessoas incapazes de lidar com as diferenças do outro e, tendo em vista que o Brasil é um país de grande diversidade cultural, não se deve ignorar a sua importância.       Entretanto, muitos fatores contribuem para a persistência do problema. Embora nas escolas as aulas de artes sejam garantidas por lei, as mesmas são muito limitadas, tratando apenas de uma pequena parcela de tudo que o termo "cultura" abrange. Assim, estudamos a "história da arte", mas não nos oferecem, de forma efetiva, aulas que possam complementar um caráter culto. Além disso, a acessibilidade é algo a ser repensado, tanto em termos de preço quando de localização.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É necessário que o Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Cultura, ofereça nas escolas atividades diversificadas, como aulas de canto, dança, teatro, juntamente com a disciplina de artes, de modo que os alunos conheçam e passem a se interessar pela amplitude artística. Somado a isso, é importante que o Ministério da Cultura assegure um preço popular para muitas atividades. Com isso, facilitaria o acesso de pessoas economicamente excluídas da cultura.