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Enviada em: 01/05/2017

De acordo com o filósofo Confúcio, a cultura está acima da diferença da condição social. Desse modo, para que tal bem seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, isso não ocorre, em pleno século XXI existem enormes discrepâncias no acesso a produção cultural. Esse quadro de dificuldade da democratização do acesso a cultura é reflexo, principalmente, do sistema atual de educação além da falta de fomento social.   Ao longo da formação intelectual do indivíduo, na atual doutrina de ensino, não se promulga o hábito de leitura. Segundo dados da UNESCO, muitos municípios brasileiros, em plena contemporaneidade, não contam com bibliotecas. Esse fato junto aos altos custos dos livros conservam a grande parte da sociedade longe da literatura, da ciência, da visão de mundo, da cultura.  Também a falta de incentivo a cultura por parte dos setores de comunicação em massa e publicidade contribuem para a dificuldade da propagação desta sapiência. A televisão, presente em 99,9% dos municípios brasileiros, segundo dados do IBGE, incita a alienação dos demais meios culturais, o que deveria ser promovido. Assim, prevalece as pessoas as quais nem uma vez sequer assistiram a uma peça teatral, um espetáculo de dança, ou até foram a um cinema.   A cultura, portanto, possui grandes desafios para atingir a sociedade como um todo. É preciso romper barreiras e lutar por uma nação mais íntegra e igualitária. Ações do sistema de ensino em função da irradiação cultural é necessária, tanto por parte do estado como por parte da iniciativa privada, propiciando e incentivando o acesso a diversas fonte de cultura aos cidadãos.