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Enviada em: 07/05/2017

Cultura é toda a transformação humana, costumes, idiomas, comidas. Sendo transmitida as futuras gerações pelo convívio, desse modo, todo o homem que está inserido em uma sociedade a possui. No entanto, o fato daquelas consideradas superiores serem transformadas em mercadorias, faz com que a maioria da população brasileira não tenha acesso as produções culturais, nem contato com as de outros povos.   Quando o rapper Criolo fala "Di Cavalcante, Oiticica e Frida Kalo têm o mesmo valor que a benzedeira do bairro", corrobora a necessidade de repugnarmos o etnocentrismo, que considera os costumes que o indivíduo está inserido superior. Assim, buscarmos conhecer e entender outros estilos que nos são impostos como menores, dessa maneira, aumentar nossas possibilidades de alcance ao que que se chama cultura.    A indústria transformou a cultura em mercadoria, dessarte, a arte se distancia do autor, em que as produções são feitas visando ao lucro. Frederic James, pintor americano, diz que essa modificação capitalista invade nosso inconsciente impondo padrões do que é certo, o que ratifica a necessidade de, sim, precisamos ter contato com livros, peças, obras de arte, embora, com análise profunda para escolhermos o que é coerente.   Constatando essa carência de acesso as produções artísticas e analisando dados divulgados pelo IBGE, notamos um cenário trite, no qual quase a absoluta população brasileira não tem o hábito da leitura, nem presenciou uma exposição de arte, visto que estas estão disponíveis apenas nos grandes centros, dessa forma segregando o interior nacional.   Portanto, carecemos de medidas para pluralizar o acesso à cultura. Para isso, primeiramente o Ministério da Educação deve ampliar e tornar obrigatório o ensino de disciplinas como sociologia e arte, para formar cidadãos com senso crítico para escolher as produções corretas. Ademais, o Governo deve criar uma rede de internet pública em todo o Brasil, disponibilizando conteúdos gratuitos, com obras atuais e criar lei que torne obrigatório todas as peças teatrais terem um sessão com entrada fraca.