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Enviada em: 29/05/2017

De acordo com Betinho, sociólogo brasileiro, um país não muda pela sua economia e nem mesmo pela sua ciência; muda pela sua cultura. Analogamente, pode-se depreender a importância do aspecto cultural na vida de quaisquer cidadãos. No entanto, o Brasil mostra-se ineficiente na introdução no que se refere a erudição no cotidiano dos indivíduos da nação.  Em primeiro plano, pode-se afirmar que, segundo a constituição brasileira, artigo quinto, todos as entidades pertencentes ao núcleo social do país, são capacitados de mesmos direitos, tomando por base o princípio de isonomia. Entretanto, é notório o déficit existente na transmissão de seus benefícios de forma equipolente. As escolas públicas tonam-se um exemplo para a problemática imposta, haja vista que não oferecem atividades , como artes ou teatro, de forma eficiente. Além disso, a leitura é realizada por poucos, sendo dificultada pelos altos preços dos livros, referente ao capital das classes baixas, e pelo mínimo contingente de bibliotecas.   Em consequência disso, observa-se uma maior exposição dos jovens, no que concerne a violência. O baixo nível cultural promove aos indivíduos uma instabilidade tanto intelectual quanto comportamental, que mostra-se como um dos responsáveis pelo aumento das transgressões. Portanto, o acesso a cultura viabiliza o surgimento de hábitos saudáveis e eficientes para uma vida próspera.  Destarte, medidas são necessárias para a suplantação da problemática cultural. Segundo Arthur Lewis, a educação nunca foi despesa, é sempre investimento com retorno garantido. De maneira equivalente, torna-se imperativo a melhora escrupulosa do sistema educacional. Primordialmente, vê-se essencial, a participação de forma mais acentuada do Ministério da Educação(MEC), na qualidade de funcionamento dos projetos sociais existentes nas escolas; Tal objetivo pode ser alcançado a partir da criação de comissões avaliativas em todas as cidades do país. Ademais o Ministro da cultura e sua cúpula, podem incentivar a participação mais efetiva de organizações não governamentais nas comunidades periféricas, uma vez que a política brasileira contemporânea executa-se de forma retrógrada. As medidas tomadas devem ser financiadas pela Receita Federal. Dessa forma, o país ultrapassará a utopia de uma cultura isonômica.