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Enviada em: 02/06/2017

Os percalços rumo à democratização cultural    A industria cultural, debatida através da Escola de Frankfurt, traz consigo a ideia de cultura como produto de massa. Ou seja, quanto mais popular ela for, maior o lucro obtém quem a produz. Assim, há uma discrepância no acesso às diferentes culturas. A partir disso, cabe analisar os desafios para democratizá-lo.    Em primeira análise, é importante perceber que, historicamente, nos países subdesenvolvidos, o acesso a cultura, de maneira geral, não é incentivada pelos governantes. Haja vista, a irrisória existência de, por exemplo, teatros, museus, cinemas e bibliotecas nesses países. É provável que o acesso a diferentes culturas seja vetado, para que as pessoas continuem alienadas, no que tange as situações políticas existentes nessas nações. Consequentemente, tornam-se passíveis de controle.      É necessário entender, ainda, que mesmo nos centros urbanos onde, teoricamente, o acesso a distintas culturas é maior, ele possui um elevado custo financeiro. Ou seja, a grande maioria da população, não possui dinheiro para arcar com os eventos culturais, ocorridos na cidade. Uma vez que, muitos deles- por falta de patrocínio público e/ou privado- são obrigados a elevar o preço dos ingressos de acesso a esses locais.       Nota-se, portanto, que há alguns desafios na democratização da cultura, e que, devem ser abolidos através de algumas medidas. Tais como: eleger candidatos que possuam histórico em prol das diversas culturas, já que serão eles, se eleitos, possuidores de mecanismos para democratizá-las ou não; bem como criação de Pec, junto a lei Rouanet, determinando que o patrocínio, pelas empresas privadas, fica restrito a eventos com intuito educativo; simultaneamente, premiações, em dinheiro, por parte do governo federal, para os municípios que mais promoverem eventos culturais gratuitos para a população local. Dessa forma, o acesso as culturas seria mais abrangente e os seus percalços abolidos.