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Enviada em: 02/06/2017

Um quadro: um quadro, uma visão profunda ou um investimento?          O fato de que a cultura no Brasil esteja sob alcance de poucas pessoas não é nenhuma novidade. Historicamente, a nível mundial, um seleto grupo da sociedade poderia usufruir das obras artísticas, textos, dentre outros. O fato de nossa independência cultural ser tardia, se é que conquistamos, aliado ainda com a visão de que cultura e arte são formas de lazer, dificulta a democratização.          Durante séculos pertencente aos domínios da igreja, passando para os impérios e burgueses, a cultura sempre esteve atrelada ao poder. No Brasil, podemos destacar os romances de folhetins, no século XIX, como momento em que a arte conseguiu chegar a um número um pouco mais expressivo de adeptos, devido a facilidade e redução de custos, o que tratando-se de história, é muito recente.         Paralelo a isso, a visão atual que artes em geral são meros hobbies ou entretenimento, acaba colocando a cultura em segundo plano, como investimentos desnecessários. É verdade que a situação financeira de muitas famílias não permite grandes gastos extras, porém existe maneiras de contatar a cultura que são gratuitas, ou de baixo custo. Falta a visão da necessidade e importância, como visto por exemplo, na Semana da Arte Moderna de 22, em que uma semana alterou de forma expressiva os ramos sociais, culturais e até políticos.         Portanto, é fundamental dedicar esforços para aumentar o acesso da população em geral. O Estado, através de investimentos e políticas de inclusão, precisa aumentar a disponibilidade de formas mais baratas ou gratuitas para a população. Juntamente com isso, uma atenção a educação, através de debates, seminários, filmes, com o intuito de mudar a visão geral da sociedade, colocando a cultura no lugar devido.