Materiais:
Enviada em: 14/06/2017

Equivocadamente chamada de "Idade das Trevas", a Idade Média se caracterizou pelo monopólio da cultura nas mãos da Igreja Católica. Hodiernamente, no contexto brasileiro, muitos são os fatores que impedem a democratização do acesso à cultura, entre eles se fazem relevantes questões financeiras e educacionais.    A priori, vale ressaltar que a cultura de determinado grupo da sociedade está intensamente relacionada com sua condição financeira. Dessa maneira, já defendia o filósofo alemão Karl Marx que a infraestrutura (meios materiais) determina a superestrutura (cultura e ideologia). Assim, por não ter condições, o cidadão acaba por não frequentar espaços culturais como museus e teatros, tornando-se evidente que o acesso à cultura está restrito à uma pequena parcela da sociedade.    Ademais, uma base educacional de má qualidade desperta, no cidadão, um desinteresse pela cultura. A passividade do aluno na sala de aula, deixa o mesmo desinteressado por matérias como literatura e história, assim, crescem aprendendo por obrigação e não por vontade própria. Comprova-se isso no fato de a internet - grande fonte de informação - tem se transformado em instrumento de entreterimento e futilidades para a grande maioria dos brasileiros. Logo, uma boa educação é a base para estimular, no indivíduo, o interesse pela cultura.    Manifesta-se, portanto, a necessidade de medidas para tornar a cultura mais igualitária e acessível. Dessa forma, cabe ao Ministério da Cultura em parceria com ONGs a criação de programas gratuitos com o intuito de dar acesso a espaços culturais para as classes menos favorecidas. Outrossim, o Ministério da Educação deve impor às escolas públicas programas semanais de interação dos alunos com um aprendizado dinâmico e divertido por meio excussões e aulas especializadas. Sendo assim, o Brasil terá uma cultura igualitária e de fácil acesso que independe de renda.