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Enviada em: 20/07/2017

Sempre para todos            Conhecido por sua diversidade, o Brasil tem em seu grande território vários povos com ritmos e artes próprias que servem de grande enriquecedor para o seu povo. Porém, apesar dessa riqueza, a nação verde e amarela, principalmente sua parte pobre, enfrenta dificuldades na hora de adquirir novos conhecimentos a mais que lhes acrescente diferentes formas de pensar. Dessa forma, a democratização cultural como assunto é desvalorizada e como elemento é estruturada socialmente.       Ir ao cinema, ler um livro, assistir documentários, ouvir músicas que revelem um contexto histórico são de grande importância para o desenvolvimento das pessoas. Porém, no Brasil, esses são colocados para depois pela falta de tempo, priorização de outras atividades ou visão de não passam de perda de tempo. Fato que gera uma grande perda pois o acesso à cultura gera um trabalhador e estudante mais consciente e inteligente em suas participações.       Nesse sentido, cria-se um ciclo em que os adultos fazem e as crianças tendem a manter. Como os pais não incentivam ou dão o exemplo para que seus filhos leiam os mesmos não o fazem e com a falta de hábito crescem sem esses costumes mantendo uma cultura familiar que em poucas vezes é rompida pelas escolas e ou referências fora da família. No mesmo sentido, a concentração de conhecimento dos privilegiados é mantida pois estes passam seus bons hábitos ao herdeiros que logo crescem e se mantém no topo social.       Logo, compreende-se que a desigualdade do acesso está enraizado e não é percebido. Para combater essa problemática cabe as empresas privadas e o Ministério do Trabalho incentivar conjuntamente os trabalhadores a irem aos espaços culturais por meio de propagandas e sorteios de ingressos ou vales nas empresas para que esses conheçam e possam dar o primeiro passo para esse hábito. Concomitantemente, o MEC deve promover o acesso aos objetos de cultura, inclusive os que acontecem fora da escola, aos estudantes que não têm esse acesso por meio da contratação desses agentes para ida nas escolas públicas e contar com a participação dos pais para ter um maior alcance. E, assim, diante dessas medidas, crescer uma sociedade em que a cultura se faça presente desde criança e independente de classe social, sendo sempre para todos.