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Enviada em: 09/08/2017

No limiar do século XXI,  a democratização do acessomà cultura foi um dos principais desafios que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado o país é para todos e defende o acesso à cultura. Por outros,  minorias se afundam em abismos cada vez mais profundos, cavados diariamente pela falta de oportunidade de presenciar um movimento artístico.    O Brasil é um país de diversas faces, etnias e crenças e defende em sua Constituição Federal os direitos fundamentais. Nesse cenário, tomando como base a legislação e acreditando no Estado, grande parte dos brasileiros nunca foram ao teatro. Assim,  o que deveria caracterizar diversos Brasis dentro da mesma nação é motivo de preocupação.     Paradoxalmente ao Estado e segundo dados, menos de 2% do municípios nacionais possuem galerias de arte, além disso, mais de 50% da população jamais assistiu uma apresentação de dança. Partindo dessa verdade, o então direito assegurado pela Constituição Federal e reafirmado pela Secretaria dos Direitos Humanos é amputado e o abismo entre população e cultura torna-se, portanto, maior.     Portanto,  para resolver a democratização do acesso à cultura são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonista a tríade Estado, escola e mídia. O Estado, por seu caráter investidor deverá promover políticas públicas que visem destinar verbas para construção de espaços culturais, por exemplo,  galerias de arte e teatro, a escola, formadora de caráter, deverá incluir matérias, como,  música em dança em todos os anos de vida escolar; a mídia, deverá veicular espetáculos artísticos para as grandes massas. Somente assim,  contruir - se - á um Brasil culturalmente  mais rico.