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Enviada em: 31/10/2017

Desde os processos denominados revoluções industriais e a ascensão do capitalismo o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercados em detrimento de valores humanos escênciais. Nesse contexto, a cultura também se tornou um meio de gerar riquezas, dificultando o acesso a essa de maneira igualitária. Ademais, a arte ainda é vista como apenas um hobby e não profissão sendo considerada uma matéria não tão relevante no currículo escolar. Desafios que necessitam ser enfrentados de maneira mais organizada e urgente no tecido social.       Ademais, deviso a desigualdade social presente no Brasil diversos indivíduos  não possuem condições financeira suficientes para obter acesso as diversas formas de cultura quando relacionada a arte. Segundo Theodor Adorno a cultura se tornou industria cultural, a qual possui o objetivo central de movimentar riquezas. Com isso, a arte é apenas consumida por baixa parcela da população brasileira.       Vale também ressaltar que, a cultura atrelada a arte possui baixo investimento no ambiente escolar, já que não é tratado com demasiada importância como outras matérias. Fato que demonstra tal irrelevância é o ensino das artes ter se tornado obrigatório apenas em 1996. Consequentemente a cultura é vista no corpo social como algo acessório e não fundamental, visão equivocada dado a sua importância na construção identitária de um país.       Diante do exposto, é perceptível que a democratização do acesso à cultura é dificultado devido a pouca valorização com que essa é tratada, além de mercantilizarem tal, objetivando o lucro. Com isso, é de fundamental importância que as instituições governamentais ofereçam obras culturais, como espetáculos de dança e teatro a preços acessíveis, além de atribuir maior relevância a conteúdos culturais no ambiente escolar. Dessa maneira, mais indivíduos possuiriam acesso a essa.