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Enviada em: 27/08/2017

Em 1985 - durante o governo Sarney- foi fundado o Ministério da Cultura, entretanto, em 2016, no governo Temer o mesmo foi extinguido. Sendo assim o acesso à cultura foi atomizado e privatizado, desfrutado apenas por aqueles que pegam para ter o benefício. Em virtude disso, deve ser discutido se a falta de democratização cultural abrange todos os âmbitos sociais e como reverter esse impasse.                De acordo com o grande filósofo das relações sociais - Confúcio- " A cultura está acima da diferença da condição social". Por oposição, a UNESCO revelou que somente 30% da sociedade já assistiu à algum espetáculo, enquanto os demais não tem condições de comprar um ingresso por ser muito caro. Dessa forma, uma pequena mazela da sociedade usufrui do sistema cultural atual, ligado também a falta de gestão que, por consequência, exclui os menos favorecidos.                 A falta de acesso ao entretenimento, cinemas e shows mostra a falta de gestão que abrange a todos. Como não há projetos que liguem todas as classes sociais, munido à falta de interesse da população, o governo não investir em cultura, tornando o problema mais difícil de ser contornado. Visto que a falta de interesse acaba sendo mútua, há uma série mudanças que podem ser usadas para melhorar a relação de cultura para a população.              Fica claro, portanto, que a falta do acesso à cultura é uma barreira que deve ser quebrada. Desse modo, a mídia com seu papel social deve instigar a população em relação à cultura em geral, promovendo propagandas, divulgando eventos próximos e acima de tudo mostrar o efeito que causa se preocupar com a cultura e como cobrar o governo em relação à cultura, tornando o interesse mútuo. Ademais, parcerias privadas com artistas, teatros e cinemas devem ser realizadas, como por exemplo, o Banco Bradesco que festa shows a 1 real para a população do norte do Brasil. Pois somente assim vamos concordar com a frase do Confúcio, tornando a cultura acima da diferença social.